Rio de Janeiro A noite viu a criança que subia a escada cheia de risos e de sombras E pousou como um pássaro ferido sobre as árvores que choravam. A criança era o príncipe-poeta que a música ardente fizera subir à última torre E a noite era a camponesa que amava o príncipe e o adormecia no seu canto. Quando a criança chegou ao ponto mais alto viu que a música era o riso embriagado E que o riso embriagado era das estátuas mortas que tinham no ventre aberto entranhas murchas. A criança lembrou-se da noite cheia de entranhas e cujo riso era a poesia eterna E a angústia cresceu no seu coração como o mar alto nos penhascos. O olhar cego das estátuas levou o herdeiro do reino ao fosso negro - ó príncipe, onde estás? - a voz dizia E a água subia, nos braços, no peito, na boca, nos olhos do amado da noite.
Depois saiu do fosso um homem que era o poeta-amaldiçoado E que possuiu a noite chorando, adormecida. A noite que nada viu continua chamando o príncipe-poeta Enquanto o poeta-amaldiçoado chora nos braços das estátuas mortas... eu gostei muito desse poema porque eu achei muito bonito
Se você quer ser minha namorada Ai, que linda namorada Você poderia ser Se quiser ser somente minha Exactamente essa coisinha Essa coisa toda minha Que ninguém mais pode ser Você tem que me fazer um juramento De só ter um pensamento Ser só minha até morrer E também de não perder esse jeitinho De falar devagarzinho Essas histórias de você E de repente me fazer muito carinho E chorar bem de mansinho Sem ninguém saber porquê E se mais do que minha namorada Você quer ser minha amada Minha amada, mas amada pra valer Aquela amada pelo amor predestinada Sem a qual a vida é nada Sem a qual se quer morrer Você tem que vir comigo Em meu caminho E talvez o meu caminho Seja triste pra você Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos E os seus braços o meu ninho No silêncio de depois E você tem que ser a estrela derradeira Minha amiga e companheira No infinito de nós dois.
-Escolhemos esse poema porque ele se espirou no que sentia pala sua namorada Luisa Ferrari e Carolina Gondinho
Enfim, depois de tanto erro passado Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado Com olhos que contêm o olhar antigo Sempre comigo um pouco atribulado E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano Sabendo se mover e comover E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica Que só se vai ao ver outro nascer E o espelho de minha alma multiplica... Vinícius de Moraes
-Escolhemos esse poema porque fala sobre a amizade.Nós duas somos amigas e nós brigamos bastante, mas amigo é sempre igual. Sempre está quando você precisa.
Rio de Janeiro A noite viu a criança que subia a escada cheia de risos e de sombras E pousou como um pássaro ferido sobre as árvores que choravam. A criança era o príncipe-poeta que a música ardente fizera subir à última torre E a noite era a camponesa que amava o príncipe e o adormecia no seu canto. Quando a criança chegou ao ponto mais alto viu que a música era o riso embriagado E que o riso embriagado era das estátuas mortas que tinham no ventre aberto entranhas murchas. A criança lembrou-se da noite cheia de entranhas e cujo riso era a poesia eterna E a angústia cresceu no seu coração como o mar alto nos penhascos. O olhar cego das estátuas levou o herdeiro do reino ao fosso negro - ó príncipe, onde estás? - a voz dizia E a água subia, nos braços, no peito, na boca, nos olhos do amado da noite.
Depois saiu do fosso um homem que era o poeta-amaldiçoado E que possuiu a noite chorando, adormecida. A noite que nada viu continua chamando o príncipe-poeta Enquanto o poeta-amaldiçoado chora nos braços das estátuas mortas... eu gostei desse poema porque me comoveu e me fez pensar que a vida pode ser muito dura de vez em quando
Enfim, depois de tanto erro passado Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado Com olhos que contêm o olhar antigo Sempre comigo um pouco atribulado E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano Sabendo se mover e comover E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica Que só se vai ao ver outro nascer E o espelho de minha alma multiplica...
-escolhemos esse poema porque ele transmite para nós que a amizade é uma coisa muito boa que nos faz se sentir bem, quando temos amigos verdadeiros nada é impossível!
Amiga, infinitamente amiga Em algum lugar teu coração bate por mim Em algum lugar teus olhos se fecham à idéia dos meus. Em algum lugar tuas mãos se crispam, teus seios Se enchem de leite, tu desfaleces e caminhas Como que cega ao meu encontro... Amiga, última doçura A tranqüilidade suavizou a minha pele E os meus cabelos. Só meu ventre Te espera, cheio de raízes e de sombras. Vem, amiga Minha nudez é absoluta Meus olhos são espelhos para o teu desejo E meu peito é tábua de suplícios Vem. Meus músculos estão doces para os teus dentes E áspera é minha barba. Vem mergulhar em mim Como no mar, vem nadar em mim como no mar Vem te afogar em mim, amiga minha Em mim como no mar...
-escolhemos esse poema porque lembra que agente tem muitos amigos mas agente não da mesma atenção a todos eles e o Vinicius de Moraes fez um poema para esses amigos mais desprezados.
Lava, lava, lavadeira A roupa do teu patrão Sua camisa de linho Sua meia-confecção Enxágua seu lenço sujo Todo sujo de batom Põe anil no dito-cujo Pro trabalho ficar bom.
- Nós escolhemos esse poema porque achamos engraçado e muito divertido porque ele fala de uma coisa que ele sentiu. Julio e Pedro de Saules
Rio de Janeiro A morte vem de longe Do fundo dos céus Vem para os meus olhos Virá para os teus Desce das estrelas Das brancas estrelas As loucas estrelas Trânsfugas de Deus Chega impressentida Nunca inesperada Ela que é na vida A grande esperada! A desesperada Do amor fratricida Dos homens, ai! dos homens Que matam a morte Por medo da vida.
-escolemos essa poisia porque nos lembra da nossa familia e de como e o mundo hoje em dia
É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste...
-Escolhemos esse poema porque ele escreveu-o quando estava apaixonado e escreveu coisas lindas.
Olha que coisa mais linda Mais cheia de graça É ela menina Que vem e que passa Num doce balanço A caminho do mar
Moça do corpo dourado Do sol de lpanema O seu balançado é mais que um poema É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, por que estou tão sozinho? Ah, por que tudo é tão triste? Ah, a beleza que existe A beleza que não é só minha Que também passa sozinha
João Eduardo e Rafael -Eu gostei deste poema porque tem 1 estrofe de tristeza e também tem um ritmo de rap. -Esse poema é muito famoso ,seus pais já devem ter falado para você se não pergunte agora.
Amiga, infinitamente amiga Em algum lugar teu coração bate por mim Em algum lugar teus olhos se fecham à idéia dos meus. Em algum lugar tuas mãos se crispam, teus seios Se enchem de leite, tu desfaleces e caminhas Como que cega ao meu encontro... Amiga, última doçura A tranqüilidade suavizou a minha pele E os meus cabelos. Só meu ventre Te espera, cheio de raízes e de sombras. Vem, amiga Minha nudez é absoluta Meus olhos são espelhos para o teu desejo E meu peito é tábua de suplícios Vem. Meus músculos estão doces para os teus dentes E áspera é minha barba. Vem mergulhar em mim Como no mar, vem nadar em mim como no mar Vem te afogar em mim, amiga minha Em mim como no mar...
-escolhemos esse poema porque nós temos vários amigos mais nós não damos a mesma atenção para todos eles e ele faz um poema para esses amigos menos desprezados .
Amo-te tanto, meu amor... não cante O humano coração com mais verdade... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude. Escolhemos este poema porque toca o coração de todos. Lorena e Maria Paula
Rio de Janeiro A morte vem de longe Do fundo dos céus Vem para os meus olhos Virá para os teus Desce das estrelas Das brancas estrelas As loucas estrelas Trânsfugas de Deus Chega impressentida Nunca inesperada Ela que é na vida A grande esperada! A desesperada Do amor fratricida Dos homens, ai! dos homens Que matam a morte Por medo da vida.
Passem-se dias, horas, meses, anos Amadureçam as ilusões da vida Prossiga ela sempre dividida Entre compensações e desenganos. Faça-se a carne mais envilecida Diminuam os bens, cresçam os danos Vença o ideal de andar caminhos planos Melhor que levar tudo de vencida. Queira-se antes ventura que aventura À medida que a têmpora embranquece E fica tenra a fibra que era dura. E eu te direi: amiga minha, esquece... Que grande é este amor meu de criatura Que vê envelhecer e não envelhece. Vitória Marcial Escolhi esse soneto porque acho aniversário muito animado e adoro o meu!
Passem-se dias, horas, meses, anos Amadureçam as ilusões da vida Prossiga ela sempre dividida Entre compensações e desenganos. Faça-se a carne mais envilecida Diminuam os bens, cresçam os danos Vença o ideal de andar caminhos planos Melhor que levar tudo de vencida. Queira-se antes ventura que aventura À medida que a têmpora embranquece E fica tenra a fibra que era dura. E eu te direi: amiga minha, esquece... Que grande é este amor meu de criatura Que vê envelhecer e não envelhece. Vitória Marcial Escolhi esse soneto porque acho aniversário animado e adoro o meu!
A lenda da maldição
ResponderExcluirRio de Janeiro
A noite viu a criança que subia a escada cheia de risos e de sombras
E pousou como um pássaro ferido sobre as árvores que choravam.
A criança era o príncipe-poeta que a música ardente fizera subir à última torre
E a noite era a camponesa que amava o príncipe e o adormecia no seu canto.
Quando a criança chegou ao ponto mais alto viu que a música era o riso embriagado
E que o riso embriagado era das estátuas mortas que tinham no ventre aberto entranhas murchas.
A criança lembrou-se da noite cheia de entranhas e cujo riso era a poesia eterna
E a angústia cresceu no seu coração como o mar alto nos penhascos.
O olhar cego das estátuas levou o herdeiro do reino ao fosso negro - ó príncipe, onde estás? - a voz dizia
E a água subia, nos braços, no peito, na boca, nos olhos do amado da noite.
Depois saiu do fosso um homem que era o poeta-amaldiçoado
E que possuiu a noite chorando, adormecida.
A noite que nada viu continua chamando o príncipe-poeta
Enquanto o poeta-amaldiçoado chora nos braços das estátuas mortas...
eu gostei muito desse poema porque eu achei muito bonito
A minha amada veio de leve
ResponderExcluirA minha amada veio de longe
A minha amada veio em silêncio
Ninguém se iluda.
A minha amada veio da treva
Surgiu da noite qual dura estrela
Sempre que penso no seu martírio
Morro de espanto.
A minha amada veio impassível
Os pés luzindo de luz macia
Os alvos braços em cruz abertos
Alta e solene.
Ao ver-me posto, triste e vazio
Num passo rápido a mim chegou-se
E com singelo, doce ademane
Roçou-me os lábios.
Deixei-me preso ao seu rosto grave
Preso ao seu riso no entanto ausente
Inconsciente de que chorava
Sem dar-me conta.
Depois senti-lhe o tímido tato
Dos lentos dedos tocar-me o peito
E as unhas longas se me cravarem
Profundamente.
Aprisionado num só meneio
Ela cobriu-me de seus cabelos
E os duros lábios no meu pescoço
Pôs-se a sugar-me.
Muitas auroras transpareceram
Do meu crescente ficar exangue
Enquanto a amada suga-me o sangue
Que é a luz da vida.
que ele sente saudades de alguém que se foi
EDUARDO e ANTONIO
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=hCY4PdVgyWehHM&tbnid=GrsLHqNL6VZauM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http%3A%2F%2Fincongruentelisura.blogspot.com%2F2011%2F05%2Freencontro.html&ei=ucEoUvnGC5Hi9gS9-oGADA&psig=AFQjCNHI2mih3UkXXkgNHhqPjVDXg4jflw&ust=1378489145237740
ExcluirSe você quer ser minha namorada
ResponderExcluirAi, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exactamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois.
-Escolhemos esse poema porque ele se espirou no que sentia pala sua namorada Luisa Ferrari e Carolina Gondinho
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRVdQZO2oo07tToICDOIafeRwXJm10qIhOOAH17J6SXSmipixB8
Excluirhttp://scienceblogs.com.br/socialmente/files/2012/12/fire-heart.jpg
Excluir-Essa imagem representa o poema que escolhemos
Soneto do amigo
ResponderExcluirEnfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinícius de Moraes
-Escolhemos esse poema porque fala sobre a amizade.Nós duas somos amigas e nós brigamos bastante, mas amigo é sempre igual.
Sempre está quando você precisa.
Beatriz e Julia Mourato
http://corpoacorpo.uol.com.br/upload/imagens_upload/viagem_amigas.jpg
ExcluirBeatriz e Julia Mourato
A lenda da maldição
ResponderExcluirRio de Janeiro
A noite viu a criança que subia a escada cheia de risos e de sombras
E pousou como um pássaro ferido sobre as árvores que choravam.
A criança era o príncipe-poeta que a música ardente fizera subir à última torre
E a noite era a camponesa que amava o príncipe e o adormecia no seu canto.
Quando a criança chegou ao ponto mais alto viu que a música era o riso embriagado
E que o riso embriagado era das estátuas mortas que tinham no ventre aberto entranhas murchas.
A criança lembrou-se da noite cheia de entranhas e cujo riso era a poesia eterna
E a angústia cresceu no seu coração como o mar alto nos penhascos.
O olhar cego das estátuas levou o herdeiro do reino ao fosso negro - ó príncipe, onde estás? - a voz dizia
E a água subia, nos braços, no peito, na boca, nos olhos do amado da noite.
Depois saiu do fosso um homem que era o poeta-amaldiçoado
E que possuiu a noite chorando, adormecida.
A noite que nada viu continua chamando o príncipe-poeta
Enquanto o poeta-amaldiçoado chora nos braços das estátuas mortas...
eu gostei desse poema porque me comoveu e me fez pensar que a vida pode ser muito dura de vez em quando
Soneto do amigo
ResponderExcluirEnfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
-escolhemos esse poema porque ele transmite para nós que a amizade é uma coisa muito boa que nos faz se sentir bem, quando temos amigos verdadeiros nada é impossível!
Rafaela Wanderley e Maria Eduarda Louzada
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=amigos&source=images&cd=&cad=rja&docid=QwEZ7Ir_Jsf31M&tbnid=A8uxj8PkHBdstM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fdadaegito.wordpress.com%2F2011%2F05%2F22%2Fmeus-queridos-amigos%2F&ei=5sEoUsL6EYTm9AT9xYCYDw&bvm=bv.51773540,d.eWU&psig=AFQjCNF2BPQAB4xa3Ce8vnS1cppeGXRQsw&ust=1378489172672058
ExcluirRafaela Wanderley e Maria Eduarda Louzada
Amiga, infinitamente amiga
ResponderExcluirEm algum lugar teu coração bate por mim
Em algum lugar teus olhos se fecham à idéia dos meus.
Em algum lugar tuas mãos se crispam, teus seios
Se enchem de leite, tu desfaleces e caminhas
Como que cega ao meu encontro...
Amiga, última doçura
A tranqüilidade suavizou a minha pele
E os meus cabelos. Só meu ventre
Te espera, cheio de raízes e de sombras.
Vem, amiga
Minha nudez é absoluta
Meus olhos são espelhos para o teu desejo
E meu peito é tábua de suplícios
Vem. Meus músculos estão doces para os teus dentes
E áspera é minha barba. Vem mergulhar em mim
Como no mar, vem nadar em mim como no mar
Vem te afogar em mim, amiga minha
Em mim como no mar...
-escolhemos esse poema porque lembra que agente tem muitos amigos mas agente não da mesma atenção a todos eles e o Vinicius de Moraes fez um poema para esses amigos mais desprezados.
Vitor castro e Gabriel Campbell
Balada das lavadeiras
ResponderExcluirLava, lava, lavadeira
A roupa do teu patrão
Sua camisa de linho
Sua meia-confecção
Enxágua seu lenço sujo
Todo sujo de batom
Põe anil no dito-cujo
Pro trabalho ficar bom.
- Nós escolhemos esse poema porque achamos engraçado e muito divertido porque ele fala de uma coisa que ele sentiu.
Julio e Pedro de Saules
A morte
ResponderExcluirRio de Janeiro
A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
Virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada!
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida.
-escolemos essa poisia porque nos lembra da nossa familia e de como e o mundo hoje em dia
Pedro Sol e Artur
Dialética
ResponderExcluirÉ claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
-Escolhemos esse poema porque ele escreveu-o quando estava apaixonado e escreveu coisas lindas.
ResponderExcluirOlha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
João Eduardo e Rafael
-Eu gostei deste poema porque tem 1 estrofe de tristeza e também tem um ritmo de rap.
-Esse poema é muito famoso ,seus pais já devem ter falado para você se não pergunte agora.
Amiga, infinitamente amiga
ResponderExcluirEm algum lugar teu coração bate por mim
Em algum lugar teus olhos se fecham à idéia dos meus.
Em algum lugar tuas mãos se crispam, teus seios
Se enchem de leite, tu desfaleces e caminhas
Como que cega ao meu encontro...
Amiga, última doçura
A tranqüilidade suavizou a minha pele
E os meus cabelos. Só meu ventre
Te espera, cheio de raízes e de sombras.
Vem, amiga
Minha nudez é absoluta
Meus olhos são espelhos para o teu desejo
E meu peito é tábua de suplícios
Vem. Meus músculos estão doces para os teus dentes
E áspera é minha barba. Vem mergulhar em mim
Como no mar, vem nadar em mim como no mar
Vem te afogar em mim, amiga minha
Em mim como no mar...
-escolhemos esse poema porque nós temos vários
amigos mais nós não damos a mesma atenção para todos eles e ele faz um poema para esses amigos menos desprezados .
Vitor castro e Gabriel campbell
Soneto Do Amor Total
ResponderExcluirVinicius de Moraes
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Escolhemos este poema porque toca o coração de todos. Lorena e Maria Paula
A morte
ResponderExcluirRio de Janeiro
A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
Virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada!
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida.
Luan
Soneto de aniversário
ResponderExcluirVinicius de Moraes
Passem-se dias, horas, meses, anos Amadureçam as ilusões da vida Prossiga ela sempre dividida Entre compensações e desenganos. Faça-se a carne mais envilecida Diminuam os bens, cresçam os danos Vença o ideal de andar caminhos planos Melhor que levar tudo de vencida. Queira-se antes ventura que aventura À medida que a têmpora embranquece E fica tenra a fibra que era dura. E eu te direi: amiga minha, esquece... Que grande é este amor meu de criatura Que vê envelhecer e não envelhece.
Vitória Marcial
Escolhi esse soneto porque acho aniversário muito animado e adoro o meu!
Soneto de aniversário
ResponderExcluirVinicius de Moraes
Passem-se dias, horas, meses, anos Amadureçam as ilusões da vida Prossiga ela sempre dividida Entre compensações e desenganos. Faça-se a carne mais envilecida Diminuam os bens, cresçam os danos Vença o ideal de andar caminhos planos Melhor que levar tudo de vencida. Queira-se antes ventura que aventura À medida que a têmpora embranquece E fica tenra a fibra que era dura. E eu te direi: amiga minha, esquece... Que grande é este amor meu de criatura Que vê envelhecer e não envelhece.
Vitória Marcial
Escolhi esse soneto porque acho aniversário animado e adoro o meu!